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Delegacia da Mulher lança operação para localizar pastor acusado de abusar de fiéis
Polícia
Publicado em 20/10/2023

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) está em busca de um pastor foragido acusado de abusar sexualmente das fiéis da igreja. Após diversas diligências, a investigação policial constatou que o pastor e a esposa utilizavam da fé e da confiança das vítimas para cometer atos libidinosos.

Com o intuito de auxiliar na localização e prisão do acusado, foi realizada a divulgação da imagem do pastor foragido. De acordo com PC, a ação foi realizada de acordo com a Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 547/2021 – PC, conforme determinação do(a) delegado(a) de polícia responsável pelo inquérito policial.

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) ressalta a importância da colaboração da população para que o pastor seja encontrado o mais rápido possível. Caso alguém tenha qualquer informação sobre o paradeiro do acusado, é fundamental entrar em contato com as autoridades competentes.

 

Entenda o caso

O pastor é suspeito de abusar de fiéis da igreja onde ministrava, em Anápolis. Segundo duas vítimas, ele usava a fé para praticar os crimes, alegava estar “incorporando um anjo” em “campanhas espirituais” e que, se negassem, teriam consequências.

Uma das vítimas disse à polícia que frequentava a igreja do pastor há 8 anos e foi abusada por ele, pela primeira vez, no ano passado. Ela disse ainda que o pastor pediu fotos íntimas dela alegando que fazia parte de uma “campanha” para ter sucesso na vida e que anjos a ajudariam através dele. A vítima disse que enviou.

Em uma das situações descritas pela vítima, ela contou que o pastor teria dito que incorporou um “anjo” após um culto de libertação e que ela seria “amaldiçoada” se contasse para alguém sobre os pedidos dele. Logo depois disso, o suspeito teria passado a mão nas partes íntimas dela, colocou a boca nos seios e a beijou.

Segundo a mulher, a esposa do suspeito presenciou o abuso e ainda mandou que ela não negasse os pedidos feitos pelo marido, que incluíam até masturbação. Os crimes teriam acontecido em um “quarto de oração” da igreja e em uma casa.

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